Muito se discute acerca da eficiência e da condução das políticas econômicas vigentes, principalmente em momentos de crise econômica. Na economia, segundo a teoria macroeconômica, as políticas são formuladas para se alcançar quatro metas básicas, são elas: o alto nível de empregos, estabilidade de preços, distribuição de renda e crescimento econômico.
Para alcançar as metas, foram criados instrumentos que dão ao Governo a possibilidade de criar um cenário favorável para alcançá-las. Estes, são conhecidos como instrumentos de política macroeconômica, que se divide em: política fiscal, monetária,cambial e de renda.
O que difere uma política da outra são os mercados em que atuam, além do“Feedback” que podem dar em num dado período de tempo. A divisão dos mercados é a seguinte: mercado de bens e serviços; do trabalho; monetário; títulos e de divisas.
Em momentos de turbulência, como esta, na qual estamos passando, há uma preferência por adotar medidas de cunho monetário, tendo em vista que a mesma é capaz de gerar resultados mais rápidos, pois as decisões de seu âmbito dependem apenas do BACEN (Banco Central) para serem anunciadas.
No caso dessa crise, onde a escassez de crédito gerada pela falta de confiança, põe a economia em eminência de recessão, a política monetária mostra-se como uma ferramenta viável e de certa forma eficiente para o contexto. Através de uma redução na taxa básica de juros (SELIC) e com as reduções dos compulsórios (quantia que os bancos são obrigados a depositarem no BACEN) e a oferta de linhas de crédito para alguns setores, feita recentemente, pode provocar um retorno da oferta de crédito e reaquecer a economia.
Mas a grande questão é até quando se pode usar a política monetária? Nos EUA, com a taxa básica na faixa de 0 a 0,25% a.a, não houve efeitos significativos, encontram-se numa situação que Keynes denominou de armadilha de liquidez, onde a autoridade monetária se vê impedida de usar seus tradicionais instrumentos, pois os mesmos já não surtem efeitos.
No Brasil, apesar do recente uso da política fiscal, no combate à crise, com as reduções na taxa do IR-Imposto de Renda, no IOF-imposto sobre operações financeiras, IPI – imposto sobre produtos industrializados, além de adiar as datas para o pagamento de tributos federais, percebe-se, face as grandes demissões em massa e as medidas tomadas por outros países, que não é o suficiente, para se sair vitorioso nessa luta.
As medidas tomadas até agora podem possibilitar a vitória em alguns “rounds” como numa luta de boxe, mas serão o suficiente para evitar a derrota ou até mesmo o “ nocaute” ?
Para alcançar as metas, foram criados instrumentos que dão ao Governo a possibilidade de criar um cenário favorável para alcançá-las. Estes, são conhecidos como instrumentos de política macroeconômica, que se divide em: política fiscal, monetária,cambial e de renda.
O que difere uma política da outra são os mercados em que atuam, além do“Feedback” que podem dar em num dado período de tempo. A divisão dos mercados é a seguinte: mercado de bens e serviços; do trabalho; monetário; títulos e de divisas.
Em momentos de turbulência, como esta, na qual estamos passando, há uma preferência por adotar medidas de cunho monetário, tendo em vista que a mesma é capaz de gerar resultados mais rápidos, pois as decisões de seu âmbito dependem apenas do BACEN (Banco Central) para serem anunciadas.
No caso dessa crise, onde a escassez de crédito gerada pela falta de confiança, põe a economia em eminência de recessão, a política monetária mostra-se como uma ferramenta viável e de certa forma eficiente para o contexto. Através de uma redução na taxa básica de juros (SELIC) e com as reduções dos compulsórios (quantia que os bancos são obrigados a depositarem no BACEN) e a oferta de linhas de crédito para alguns setores, feita recentemente, pode provocar um retorno da oferta de crédito e reaquecer a economia.
Mas a grande questão é até quando se pode usar a política monetária? Nos EUA, com a taxa básica na faixa de 0 a 0,25% a.a, não houve efeitos significativos, encontram-se numa situação que Keynes denominou de armadilha de liquidez, onde a autoridade monetária se vê impedida de usar seus tradicionais instrumentos, pois os mesmos já não surtem efeitos.
No Brasil, apesar do recente uso da política fiscal, no combate à crise, com as reduções na taxa do IR-Imposto de Renda, no IOF-imposto sobre operações financeiras, IPI – imposto sobre produtos industrializados, além de adiar as datas para o pagamento de tributos federais, percebe-se, face as grandes demissões em massa e as medidas tomadas por outros países, que não é o suficiente, para se sair vitorioso nessa luta.
As medidas tomadas até agora podem possibilitar a vitória em alguns “rounds” como numa luta de boxe, mas serão o suficiente para evitar a derrota ou até mesmo o “ nocaute” ?
Marco,
ResponderExcluirIPI não significa imposto de produtos indstrializados?
Um lapso devido as recentes leituras em textos sobre o processo de subtituição de importação.. valeu!
ResponderExcluirEu sou péssima em economia, mas entendo bem essa crise.
ResponderExcluirPelo menos a crise que chegou até o meu bolso e está acabando com minha saúde mental!!!