Há pouco, deparei-me com uma indagação de um colega no facebook acerca da capa da revista Veja desta semana, que traz como assunto principal, os erros das previsões dos economistas e demais consultores da área.
Venho então,postar minha resposta ao mesmo. Talvez contribua para outro colegas.
Não há muito de intrigante no que se refere a capa da Veja em relação aos
comuns erros de previsões dos Economistas e seus agregados. Há muito, essa
discussão está em pauta no meio acadêmico e profissional.
A questão é que há uma
corrente da Ciência Econômica que acredita que seus modelos matemáticos
com diversas variáveis econômicas são capazes - embora admitam uma margem de erro - de
estimar precisos resultados pertinentes ao cenário econômico. A partir daí, os resultados estimados são repassados aos tomadores de decisões, sejam eles, CEO,Ministro da Fazenda entres outros.
Embora em casos mais
específicos sejam eficientes, os modelos, acabam errando com mais freqüência, quando utilizados em uma análise
mais MACRO. A explicação se dá ao fato dos modelos serem baseados em
"supostas " expectativas racionais, e a partir daí aplicam o método
hipotético dedutivo usando a matemática.
Entretanto,sabemos bem que o comportamento da
sociedade é algo bastante complexo e em algumas situações são efêmeros e isso
corrobora bastante para erros.
Contudo, existem Economistas que defendam outros métodos mais eficientes,como o celebre
Nobel Paul Krugman, que contrário ao método hipotético-dedutivo,próprio de ciências metodológicas como a matemática, a estatística,-como fala no artigo- defende o método histórico ou empírico para previsões mais realistas, conforme ele bem elucida em seu artigo "Como os economistas puderam erra tanto?(1)".
No mais, assim como outras profissões, os Economistas são passivos de cometer erros ou equívocos,mesmo assim, a Ciência Econômica é de grande valia para sociedade, tanto no que concerne na formulação de políticas públicas para o bem estar da sociedade como para interesses privados.
(1)Disponível em:
http://www.proppi.uff.br/revistaeconomica/sites/default/files/V.11_N.2_DOSSIER_2_Paul_Krugman_C.pdf
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