terça-feira, 12 de junho de 2018

RIGIDEZ NA REDUÇÃO DO PREÇO DO DIESEL SOB A LUZ DA TEORIA ECONÔMICA: uma pequena opinião



           Na faculdade de Economia se aprende que os preços são rígidos para baixo. A eficácia de uma política macroeconômica que enseja na redução pontual de preços de um determinado produto, serviço ou insumo dependerá das expectativas racionais dos agentes econômicos (Governos, empresas e famílias). Trata-se de uma hipótese onde as mudanças no comportamento dos agentes, baseiam-se numa percepção combinada das informações do presente com expectativas futuras do cenário econômico. 

        Destarte, a eficiência ou resultado de uma política/medida econômica do Governo para os demais agentes econômicos nem sempre são percebidos. Não é tão somente uma política de desoneração fiscal, por exemplo, com redução de imposto, que o preço em geral, de um determinado produto ou serviço irá refletir ao consumidor final. 

       Casos recentes como o fim da franquia das bagagens em 2017, onde se houve, inclusive, promessas de redução de passagens e, agora, ainda mais recente, a extinção de impostos federais sobre o Diesel corrobora e exemplifica muito bem essa teoria econômica.

         No caso em específico, a rigidez do preço do Diesel se dá pela percepção futura que o preço internacional e a desvalorização cambial persistirão a médio e longo prazos, e além da sinalização de não intervenção na política administrativa de Petrobrás. Então, até que não haja mudança mais relevante no cenário externo e interno, a tão sofrida batalha pela redução dos preços dos combustíveis vai se tornado em aumento de lucro para os empresários do setor.

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