Talvez você já tenha se perguntado por que os presidenciáveis nessas
eleições (2014) estão concentrando a maior parte do tempo disponível nas
questões de ordem econômica.
Claro, certamente você já leu nos jornais ou viu na televisão que nossa
economia passa por uma fase delicada com baixo crescimento econômico e inflação
acima do ideal, por isso os candidatos que almejam substituir a atual presidente,
dão preferência ao assunto.
Mas de fato, quais os “maus lençóis” em que a atual presidente, Dilma Roussef,
se encontra diante de um cenário de baixo crescimento do PIB ou PIBINHO, como
fora recentemente apelidado pelos adversários políticos.
Antes, é preciso entender que ao
assumir seu cargo, o (a) Presidente, assim como em qualquer outro cargo, seja numa
empresa ou mesmo no setor público, precisa atingir metas para atingir
resultados desejáveis e assim fazer valer sua escolha.
Dentre várias metas, uma delas é praticamente inerente ao cargo do
presidente da república, trata-se das metas MACROECONÔMICAS que diz respeito ao
cenário da macroeconomia.
De forma sucinta, podemos dizer que o termo Macroeconomia refere-se à
parte da economia que trabalha com os agregados econômicos que abrange a
economia como um todo. Assim, as decisões acerca, influenciam ou impactam diretamente
na economia do País.
As principais metas são:
- Alto nível de empregos
- Estabilidade dos preço
- Distribuição socialmente justa da renda
- Crescimento econômico (PIB)
Como observamos o crescimento econômico ou do PIB é uma dessas metas e
vale ressaltar, que as mesmas têm o mesmo grau de importância e estão
extremamente correlacionadas.
Sem querer adentrar nos conceitos e nas teorias econômicas para não
torna o texto cansativo, eu posso dizer que para o Governo promover uma
distribuição socialmente justa da renda através dos programas como a Bolsa Família,
ele ele precisa gerar receitas que provém do
recolhimento de impostos que, por sua vez,depende da produção de bens e
serviços que são variáveis pertinentes ao PIB.
Além disso, e ainda mais relevante, é que historicamente os gastos dos
Governos são crescentes e para estes serem cobertos ou compensados, a economia
precisa está continuamente em ascendência, caso contrário ,poderá incorrer numa
situação de déficit público, situação na qual o Governo têm suas despesas
maiores que as receitas.
Vale frisar, que numa situação deficitária, o
Governo terá que cortar gastos e as demais metas ficarão ainda mais longe de
serem alcançadas. Não esquecendo, ainda, que investimentos em áreas essenciais como
na Educação, Saúde entre dentre outras, podem ter seus orçamentos reduzidos,
comprometendo a qualidade de vida dos cidadãos que dependem dos serviços
públicos.
Destarte, o PIB é comumente
debatido entre os presidenciáveis, seja para criticar a atual presidente, ou
mesmo como âncora, quando em situação de crescimento considerável é usada para
reeleger presidentes, num exemplo da história recente, o ex-presidente LULA.
* PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os serviços
e bens produzidos num período (mês, semestre, ano) numa determinada região
(país, estado, cidade, continente). O PIB é expresso em valores monetários (no
caso do brasil em Reais). Ele é um importante indicador da atividade econômica
de uma região, representando o crescimento ecônomico. Vale dizer que no cálculo
do PIB não são considerados os insumos de produção (matérias-primas,
mão-de-obra, impostos e energia).
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