terça-feira, 17 de agosto de 2010

A China deverá ser a vice-campeã das maiores economias do mundo em 2010.


Nos recentes dados divulgados sobre o Produto Interno Produto (PIB) das principais potências econômicas do mundo, evidenciam que a China se tornará até o final do ano na segunda maior economia do planeta, tendo apenas os EUA à sua frente.

O Japão apresentou um infimo crescimento no trimestre (abril a junho) de 0,1% ao trimestre anterior, acumulando no ano, US$ 1,28 trilhões, enquanto a China já acumula US$ 1,33 trilhões.

Esse resultado ficou muito aquém do que os analistas esperavam para a economia Japonesa, onde se estimava cerca de 0.6% de crescimento no trimetres em questão.
Assim, a China ficará apenas atrás dos EUA que, ainda, possui um PIB três vezes superior ao da China.

Vale ressaltar, que a China há 10 anos ocupava a sétima posição no Ranking! Qual a receita desse Milagre?

Em breve,nos próximos posts tentarei discorrer sobre essa “receita”.

obs:Gáfico do site Portal G1

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Tutorial da Economia II: Dívida Pública Brasileira


Costumava-se muito em falar sobre a dívida pública e apontá-la como uma das vilãs da economia brasileira, principalmente, num passado recente, quando os partidos políticos esquerdistas até defendiam a idéia de um calote junto ao FMI da dívida externa, que compõe parte da dívida pública.

Hoje, a dívida externa não é mais um problema para nossa economia, haja vista, que o Brasil dispõe de dólares o suficiente (cerca de US$250 bilhões) * enquanto a divida externa gira em torno de US$ 53,2 bilhões*, assim, se o Governo saldá-la, ainda assim sobraria um bom saldo na conta do Banco Central, vale lembrar que recentemente o Brasil concedeu empréstimo ao FMI, na ordem de US$ 10,0 bilhões.

No entanto, ainda temos a dívida interna que gira em torno de R$ 1,6 trilhões*, o que representa mais da metade do nosso PIB do ano passado (2009), que foi de R$ 3,1 trilhões.

Essa dívida interna é contraída pelo governo junto aos setores da sociedade, tais como bancos públicos, privados, investidores e instituições financeiras internacionais ou até mesmo governo de outros países que compram títulos públicos com promessa de pagamento futuro, e assim recebem uma renumeração (juro) por eles, que será determinada por alguns índices financeiros, tais como a taxa selic, câmbio, índices de preço e outros, isso depende do título que e da operação realizada.

Quanto à finalidade da dívida, existem controvérsias, pois há aqueles que argumentam que ela existe para suprir caixa para formulação de politicas públicas e programas sociais, enquanto outros dizem que sua causa de existência é por simples e pura incompetência admistrativa acumulada por vários governos.

Na verdade, o que posso dizer enquanto economista, é que se bem administrado e aplicado, os empréstimos contraídos pelo governo, podem colaborar muito para o desenvolvimento da nação, tendo em vista, que a arrecadação de impostos não é o suficiente para suprir os gastos.


*Os valores citados são referente ao mês de junho de 2010 e extraídos do relatório da divida brasileira do Tesouro Nacional disponivel em http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/relatorios_divida_publica.asp


terça-feira, 3 de agosto de 2010

A produção Industrial cai 1% em junho


Segundo dados do IBGE a produção industrial brasileira reduziu em 1% no mês de junho ante o mês de maio. É a terceira queda consecutiva na produção, acumulando uma queda de 2,0%, entretanto, quando comparado a junho de 2009 houve um aumento de 11,1%, conforme mostra a tabela acima.

Superávit da balança comercial em Julho

A Balança Comercial que apresenta os resultados das exportações e das importações, registrou um superávit no mês de julho de US$ 1,3 bilhões, ou seja, as exportações foram superiores as importações, com os repectivos valores de US$ 17,6 bilhões e US$ 16,3 bilhões.

Comparado ao mesmo período do ano anterior (2009), as exportações apresentaram um crescimento de 30,7%, de acordo os dados Secretaria de Comércio Exterior, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (SECEX/MDIC).

Vale ressaltar, que a importância do superávit da balança comercial brasileira é importante para equilibrar as contas da balança de pagamento, haja vista, em um cenário deficitário, onde as importações superam a exportações, o país acaba utilizando reservas de dólares podendo,dessa forma, ocasionar uma eventual desvalorização da moeda nacional.