sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Fique Por Dentro!

Em tempos de crise econômica é comum escutarmos várias vezes na mídia, terminologias que muitas vezes seu entendimento fica difícil para o grande público. Além disso, há uma notória dificuldade dos meios de comunicação em passar ou explicar alguns acontecimentos relacionados à economia de maneira mais clara e acessível. Nesse contexto, irei tentar preencher essa lacuna, explicando, de forma sucinta, alguns termos e fenômenos que vejo serem freqüentemente mencionados e corriqueiros em nessa crise. Cataloguei alguns, que considero imprescindíveis para entender melhor esse engenhoso mercado financeiro, semana que vem postarei outros.

Derivativo:

É o termo mais mencionado na crise e dito como o vilão, sua acepção está relacionada às operações financeiras, muitas das vezes, bastante complexas, que derivam dos ativos financeiros ou mercadorias (ações,ouro,dólar), daí o nome. São negociados a partir do comportamento do preço ou cotação de um ativo no futuro, ou seja, eu posso realizar uma operação acreditando que em determinada data um ativo valerá “x”, se houver uma valorização deste e se minha operação foi um contrato de venda, por exemplo, irei obter ganhos, caso contrário terei perdas financeiras.

Alavancagem:

A alavancagem consiste no processo de investir acima da nossa capacidade financeira, são usados os mais diversos instrumentos para se alavancar um capital, no entanto, a mais comum e bastante usada por bancos e empresas, é o uso de capital de terceiros. Em suma, eu obtenho um financiamento e através deste eu aumento meus ganhos.

Recessão/Depressão:

A recessão é uma queda acentuada do PIB (Produto Interno Bruto.) por dois ou mais trimestres consecutivos, enquanto a depressão, que é mais grave, está relacionada com aspectos mais amplos, como níveis de emprego, produção industrial, rendimento real, crédito disponível etc. Uma das mais graves que tivemos na história econômica foi a 1929 nos EUA.

Securitização:

Consiste em lançar títulos com determinada garantia de pagamento. Normalmente esses títulos são lastreados e um ativo ou numa carteira de ativos. Na verdade, é um processo de reprodução de títulos.

3 comentários:

  1. só ainda não continuo entendendo direito a história dos derivativos. Sei que eles tiveram aí no meio da crise. Pelo que entedi, fizeram papéis derivativos em cima das dívidas do subprime e aí um monte de bancos negociou esses derivativos. Quando saiu os dados de que esses subprimes eram de fato mau pagadores, aí essas instituições teriam ficado com papéis sem valor... é por aí?

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  2. Basicamente sim... quando saiu dados que inadimplência aumentou consideravelmente...o temor surgiu... em seguida houve elevada oferta desses títulos, provocando grande desvalorização dos mesmo e enormes prejuízos! blza agora?

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