quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

"Por que os Economistas erram?"

     




      
         Há pouco, deparei-me com uma indagação de um colega  no  facebook acerca da capa da revista Veja desta semana, que traz como assunto principal, os erros das previsões dos economistas e demais consultores da área.

         Venho então,postar minha resposta ao mesmo. Talvez contribua para outro colegas. 
Imagem retirada da internet.



        Não há muito de intrigante no que se refere a capa da Veja em relação aos comuns erros de previsões dos Economistas e seus agregados. Há muito, essa discussão está em pauta no meio acadêmico e profissional. 

        A questão é que há uma corrente da Ciência Econômica que acredita que seus modelos matemáticos com diversas variáveis econômicas são capazes - embora admitam uma margem de erro - de estimar precisos resultados pertinentes ao cenário econômico. A partir daí,  os resultados estimados são repassados aos tomadores de decisões, sejam eles, CEO,Ministro da Fazenda entres outros.

       Embora em casos mais específicos sejam eficientes, os modelos, acabam errando com mais freqüência, quando utilizados em uma análise mais MACRO. A explicação  se dá ao fato dos modelos serem baseados em "supostas " expectativas racionais, e a partir daí aplicam o método hipotético dedutivo usando a matemática. 

   Entretanto,sabemos bem que o comportamento da sociedade é algo bastante complexo e em algumas situações são efêmeros e isso corrobora bastante para erros.

  Contudo, existem Economistas que defendam outros métodos mais eficientes,como o celebre Nobel Paul Krugman, que contrário ao método hipotético-dedutivo,próprio de ciências metodológicas como a matemática, a estatística,-como fala no artigo- defende o método histórico ou empírico para previsões mais realistas, conforme ele bem elucida em seu artigo  "Como os economistas puderam erra tanto?(1)"

  No mais, assim como outras profissões, os Economistas são passivos de cometer erros ou equívocos,mesmo  assim, a Ciência Econômica é de grande valia para sociedade, tanto no que concerne na formulação de políticas públicas para o bem estar da sociedade como para interesses privados.

 (1)Disponível em:
 http://www.proppi.uff.br/revistaeconomica/sites/default/files/V.11_N.2_DOSSIER_2_Paul_Krugman_C.pdf

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