terça-feira, 2 de setembro de 2014

A relevância do PIB (Produto Interno Bruto) nos debates eleitorais









Talvez você já tenha se perguntado por que os presidenciáveis nessas eleições (2014) estão concentrando a maior parte do tempo disponível nas questões de ordem econômica.

 Claro, certamente você já leu nos jornais ou viu na televisão que nossa economia passa por uma fase delicada com baixo crescimento econômico e inflação acima do ideal, por isso os candidatos que almejam substituir a atual presidente, dão preferência ao assunto.

 Mas de fato, quais os “maus lençóis” em que a atual presidente, Dilma Roussef, se encontra diante de um cenário de baixo crescimento do PIB ou PIBINHO, como fora recentemente apelidado pelos adversários políticos.

 Antes, é preciso entender que ao assumir seu cargo, o (a) Presidente, assim como em qualquer outro cargo, seja numa empresa ou mesmo no setor público, precisa atingir metas para atingir resultados desejáveis e assim fazer valer sua escolha.

 Dentre várias metas, uma delas é praticamente inerente ao cargo do presidente da república, trata-se das metas MACROECONÔMICAS que diz respeito ao cenário da macroeconomia.

De forma sucinta, podemos dizer que o termo Macroeconomia refere-se à parte da economia que trabalha com os agregados econômicos que abrange a economia como um todo. Assim, as decisões acerca, influenciam ou impactam diretamente na economia do País.

As principais metas são:


  •   Alto nível de empregos
  •   Estabilidade dos preço
  •   Distribuição socialmente justa da renda
  •   Crescimento econômico (PIB)


 Como observamos o crescimento econômico ou do PIB é uma dessas metas e vale ressaltar, que as mesmas têm o mesmo grau de importância e estão extremamente correlacionadas.

Sem querer adentrar nos conceitos e nas teorias econômicas para não torna o texto cansativo, eu posso dizer que para o Governo promover uma distribuição socialmente justa da renda através dos programas como a Bolsa Família, ele ele precisa gerar receitas que provém do recolhimento de impostos que, por sua vez,depende da produção de bens e serviços que são variáveis pertinentes ao PIB.

Além disso, e ainda mais relevante, é que historicamente os gastos dos Governos são crescentes e para estes serem cobertos ou compensados, a economia precisa está continuamente em ascendência, caso contrário ,poderá incorrer numa situação de déficit público, situação na qual o Governo têm suas despesas maiores que as receitas.

 Vale frisar, que numa situação deficitária, o Governo terá que cortar gastos e as demais metas ficarão ainda mais longe de serem alcançadas. Não esquecendo, ainda, que investimentos em áreas essenciais como na Educação, Saúde entre dentre outras, podem ter seus orçamentos reduzidos, comprometendo a qualidade de vida dos cidadãos que dependem dos serviços públicos.

Destarte, o PIB é comumente debatido entre os presidenciáveis, seja para criticar a atual presidente, ou mesmo como âncora, quando em situação de crescimento considerável é usada para reeleger presidentes, num exemplo da história recente, o ex-presidente LULA.

* PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os serviços e bens produzidos num período (mês, semestre, ano) numa determinada região (país, estado, cidade, continente). O PIB é expresso em valores monetários (no caso do brasil em Reais). Ele é um importante indicador da atividade econômica de uma região, representando o crescimento ecônomico. Vale dizer que no cálculo do PIB não são considerados os insumos de produção (matérias-primas, mão-de-obra, impostos e energia).

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