quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Fim da “Marolinha” na Economia...

“PIB cresce 1,9% no 2º trimestre de 2009” (IBGE)

“Dólar fecha a R$ 1,807,, menor valor em um ano.”(Valor Econômico)

"Bovespa supera 60.000 pontos pela 1ª vez em 14 meses" (Veja Online)

“O mercado formal brasileiro registrou a criação de 242.126 empregos no mês de agosto, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho. É o melhor resultado do ano e o sétimo mês em que há crescimento de vagas.” (Folha on-line)


As notícias acima, publicadas nos últimos dias, sinalizam de forma relevante a recuperação da economia brasileira dos efeitos da crise financeira mundial. Iniciada em 2007 e substancialmente agravada em 2008, a crise provocou considerável desaquecimento da atividade econômica brasileira, com perda no número de empregos, fugas de capital estrangeiro e desvalorização cambial, reduções no saldo balança comercial, entre outros ligado ao lado real e financeiro da economia.

O Governo através de sua política econômica, tanto a monetária como a fiscal, seguiu as regras da cartilha das escolas de economia keynesiana
[1]s, providenciando crédito e disponibilidade monetária para os bancos e as empresas, além das diversas reduções de impostos sobre os bens de consumo, como fogões, geladeiras, automóveis e outros.

Vale salientar, que grande parte do efeito percebido aqui, foi agravado pelo temor dos empresários do que propriamente pela crise, pois os mesmos se antecepiaram e tomaram medidas precipitadas, demitindo em larga escala seus funcionários, além de cancelar futuros investimentos de seus negócios, quando a economia ainda se mostrava bastante sólida e com boas perspectivas de não ser tão afetada.

Depois de dois trimestres de queda do PIB, um bem acentuado no último de 2008 e outro menor no começo de 2009, a economia brasileira mostra, enfim, depois de muitos desacertos em sua história econômica que é capaz e suficientemente forte para enfrentar qualquer turbulência econômica mundial.

Assim, concretiza-se, de certa forma, a tão polêmica profecia do velho metalúrgico, que dizia que essa crise financeira seria uma marolinha...

[1] A escola de pensamento econômico keynesiana tem suas origens no livro escrito por John M. Keynes chamado "Teoria Geral do Emprego, Juro e Moeda".

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